Família Muda Tudo O melhor blog sobre família, pais e filhos, maternidade, enxoval de bebe, vida em Orlando

Um incentivo é tudo!

Um incentivo é tudo!

Um incentivo é tudo!

Semana passada Nina começou no YMCA, um programa de atividades extra-curriculares, depois do horário normal de aula, que acontece na própria escola pública onde ela estuda desde agosto. Ontem, depois de 10 dias, ela trouxe pra casa um bilhete e uma borracha com uma carinha feliz desenhada que ganhou por ter sido uma boa menina todos esses dias. Quis dormir com a borracha. Prendeu o bilhete com um imã na porta da geladeira. Ficou feliz da vida. Sim, um incentivo é tudo!

No começo a ideia de ficar mais na escola não agradou muito minha filha. Ela queria sair as 15h, como fazia antes. A questão é que eu viajo muito e tenho reuniões em horários malucos, o Gui não consegue sair cedo do trabalho dele para buscá-la e nós não temos babá nem nenhum outro tipo de funcionário (assim como os americanos). Ou seja: não teve outro jeito. Nina teve que acostumar (Maitê pode ficar na escola até as 18h todos os dias).

Digamos que acostumar com tardes recheadas de mil atividades como artes, trabalhos manuais, aulas de ginástica não foi muito complicado. Dia desses quando cheguei para buscá-la, as 16h15, ouvi a seguinte frase: “mas já????”. Sim, ela queria ficar mais! Estava adorando a bagunça, já perfeitamente adaptada a nova rotina.

Mas ontem foi especial. Nina veio ao meu encontro com um sorrisão no rosto: tinha recebido elogios, ganhou presente (simbólico, mas muito importante para ela!). No bilhete que trazia nas mãos a professora (que escreve Neena e não Nina, sei lá porque), dizia que ela era sempre um bom exemplo por ser respeitosa e fazer boas escolhas! Pronto! Era o que minha filha precisava para amar ainda mais o programa. Pra ter mais vontade ainda de ficar, depois da aula, na escola.

Hoje, ao sair de casa Nina me disse: “vou continuar fazendo o que eu fiz, a professora ficou feliz e eu ganhei presente. Não precisa ir me buscar cedo, mãe”. É isso. Psicólogos podem achar que esse é um jeito errado de trabalhar com as crianças por valorizar as recompensas, mas eu discordo. Está fazendo bem para a Nina e é isso que importa.

 

Sair da versão mobile