Li em algum lugar outro dia que, a partir dos 8 anos, as crianças começam a desconfiar da existência do Papai Noel. Nina tem oito anos e meio (faz 9 em junho). E, pelo menos até agora, acha que o Papai Noel é de verdade! Mas será que essa linda fantasia está com os dias contados? Fico triste só de pensar no assunto. Primeiro porque sou a fã número um
Hoje Nina entrou no carro e me colocou contra a parede (ou melhor, a direção). “Mãe, é sério que o Papai Noel não existe? Ele não é de verdade?”. Gelei. Será que tinha chegado o temido momento em que elas descobrem tudo e não somos mais capazes de prolongar a magia? Será que acabaram os momentos escrevendo a cartinha? Nada mais de tirar foto abraçada no bom velhinho? Falo a
Ajudante de Papai Noel – aquele duende sem gracinha que ajuda na montagem dos brinquedos que são distribuídos no Natal. No Brasil pelo menos não me lembro de ter dado muito mais atenção a este ser. Era isso que eu sabia dele e era mais do que suficiente. Pois aqui nos Estados Unidos ele se chama Elf e faz parte da tradição do Natal! É um dos protagonistas mesmo!!! Duvida?
“Papai Noel, entre as milhares de cartas que o senhor vai receber nos próximos dias estão duas especiais. Duas cartas fofas que merecem um pouquinho da sua atenção. A da Nina e a da Maitê. Nelas minhas filhas colocaram tudo que querem ganhar de Natal e explicaram que merecem os presentes, afinal foram super obedientes o ano todo, capricharam na lição de casa e comeram tudo. Como sei que elas não fizeram nada disso decidi interceder. Sim, Papai
Papai Noel Se depender de mim em casa vai ser assim por muito tempo. Não pretendo contar tão cedo pra minhas filhas que o Papai Noel não existe. Não pretendo que elas descubram que em vez de vir da Lapônia os presentes vem da loja da esquina mesmo. Não pretendo que elas saibam que as renas não voam. Não pretendo que elas questionem “como é que Papai Noel não se
Fui acordada por duas meninas preocupadas: “mãe, o Papai Noel não vai achar nossa casa para trazer os presentes de Natal!”. Ainda meio zonza tentei acalmá-las dizendo que ele ía achar sim, porque sabe onde as crianças moram. Elas retrucaram dizendo que não, afinal mudamos de país. Entendi. Fui vencida. Levantei e disse: “ok, vamos fazer a cartinha pra ele dizendo – Papai Noel, mudamos de endereço!”. Nina começou ditando
Outro dia a direção da revista Crescer – onde tenho coluna – me convidou para participar de uma campanha muito legal: o objetivo é estimular as pessoas a enfeitarem suas casas para os filhos entrarem no clima do Natal, mesmo que minimamente, mesmo com a crise, apesar da quantidade de coisas ruins que estão acontecendo (como a tragédia em Mariana). Sugerir enfeites feitos a mão, baratinhos, era uma das ideias deles. Nem