Parar é uma palavra que mãe não conhece. Ou, se conhece, não usa. Contei essa semana aqui que Nina passou mal outro dia e que tive que buscá-la na escola. Contei também que cancelei reuniões e outras coisas que eu tinha planejado no dia. Só não contei que nesse mesmo dia, as 6h30 da manhã, eu tinha me submetido a uma cirurgia para retirada de mais um câncer de pele.
Alguém já disse uma vez que morar fora do país é nunca estar completamente feliz. E ir querendo ficar. E é mais ou menos isso mesmo. A gente ama a nova vida. Mas morre de saudade da família que ficou. A gente está realizando um sonho, mas para realizá-lo teve que abrir mão de alguns momentos únicos. Nesses 3 anos morando em Orlando já perdi tantos casamentos, aniversários, nascimentos e
O sábado nem tinha acordado ainda mas minhas filhas ja estavam de pé. Já sabiam a roupa que íam usar. Já tinham escolhido o penteado que queriam. Já sabiam como seria a maquiagem que me pediriam para fazer. Era dia de Dad Daughter Dance, em tradução livre algo como “Baile de Pai e Filha”. Um evento anual organizado pela escola pública onde estudam aqui nos Estados Unidos. Mas, pra elas,
Estou farta de ouvir que as pessoas acham lindo homens que ajudam em casa. E o motivo de estar farta é porque, simplesmente, acho que ajudar não é o termo. Por que quando os maridos fazem o que é papel de qualquer pessoa que tenha uma casa e filhos é “ajudar” e quando a mulher faz é “obrigação”? Sinceramente não acredito nesse tipo de papo em 2018, mas já que
Odeio conselho. Sempre digo aqui que não sigo nenhum e que, por isso mesmo, detesto dar, mesmo quando alguém pede. Mas, nesse caso, é diferente. Esse é um conselho de quem mudou de país há quase 3 anos com a família e que acha essencial ensinar para as filhas quais são suas origens. Suas raízes. Ensinar de onde vieram. E que faz isso sempre que pode. Meu conselho No nosso café
Entre todas as coisas que quero ensinar pras minhas filhas umas das principais é ensinar a perder. Ensinar a lidar com a frustração da derrota. Ensinar a lidar com a dor. E, principalmente, ensinar a lidar com a vitória do outro. Claro que elas vão aprender com a vida. Seja perdendo um paquera para a amiga da escola. Seja perdendo uma vaga de trabalho para uma pessoa mais preparada. Seja
As mulheres continuam a ser “punidas” no mercado de trabalho por serem mães. Exagero? Infelizmente não. E não se trata apenas de uma opinião, infelizmente. Essa foi a conclusão de uma pesquisa da Universidade de Michigan. A diferença de salário entre as mães e as mulheres que não têm filhos não diminuiu ao longo dos anos. Pelo contrário. Aqui nos Estados Unidos ela cresceu. Ainda que tenham a mesma educação,
Ou não deveria vir. Ser bonita e mulher é ótimo. É maravilhoso. Mas desde que não seja jogado na sua cara, como se ser bonita e mulher fosse incompatível com ser inteligente e competente. Desde que não seja uma maneira menos cruel (???) de dizer que você é burra, inferior, despreparada. Dia desses uma jornalista italiana ouviu a seguinte frase numa coletiva de imprensa: “Só não te mando tomar no c…
É estranho. Mas é bem isso. Mudar de país nos fazer perder a raiz. Nos faz mais soltos, como uma planta que se retira da terra. Sabe quando a gente sacode a plantinha e o que a mantinha presa no vaso, de repente, fica exposto, livre de qualquer amarra? Pois é. A metáfora pode parecer tosca e estranha a primeira vista. Mas mudar de país provoca uma libertação estranha mesmo!
Como ensinar seu filho a se defender sem usar violência física? Como ensinar seu filho a se defender com ideias e atitudes firmes? Como ensinar seu filho a se defender para não virar vítima fácil de bullying e crianças cruéis? Pois esse é o meu desafio no momento. Nessas horas me lembro da frase que diz que ter filhos é como jogar videogame. Você sempre acha que está sabendo tudo