Quando crescerem minhas filhas vão se lembrar de uma infância deliciosa. Assim como vão se lembrar de andar de bicicleta a noite com o pai e de relaxar na banheira comigo. Certamente vão se lembrar de brincadeiras na piscina. Da mesma forma que vão se lembrar de acampamentos no quarto. De pescarias no lago. De banhos de chuva. Minhas filhas… Quando crescerem minhas filhas vão se lembrar de cócegas no
Adoro quando estou cansada, demonstro isso sem querer e alguem pergunta: “está cansada de quê?”. Na mesma hora faço uma lista mental imensa. Interminável. Levaria anos para falar tudo. Mas resumo: “da correria”. E assim eu sigo. Fingindo que está tudo bem. Mas tem dias que não está. Cansada! Tem dias em que o pesadelo da minha filha mais velha ou o xixi na cama da caçula bagunçam a madrugada.
Mãe precisa de paciência. Mãe precisa de ajuda para arrumar bagunça. Mãe precisa de carinho e cafuné. Mas mãe precisa também, e muito, de memória de elefante. Porque haja espaço na memória de gente normal pra lembrar de tanta coisa… Tem que lembrar de dar a vacina, de marcar o ofatlmologista, de levar no dentista. Tem que lembrar de comprar tênis porque o que a criança tem ficou pequeno. Tem
Me lembro perfeitamente de quando tinha 24 anos. Estava no auge da minha juventude. Fazia intercâmbio na Califórnia. Cheia de planos, tinha fome de viver. Energia pra dar e vender. Talvez por isso mesmo a notícia de que a modelo Nara Almeida faleceu essa madrugada tenha sido tão chocante pra mim, apesar de nunca termos sido apresentadas. Um dia, não sei como, caí num post dela. Na imagem uma menina
Feliz aniversario pra mim!!!!!! É, pode me julgar mas o tempo passa e eu continuo AMANDO comemorar aniversário (domingo, dia 13, é meu dia)! Amo sentir que estou completando mais um ano de vida. Amo olhar pra trás e ver tudo que eu conquistei. E, acredite se quiser, curto até pensar nas coisas que deram errado. Amo fazer novos planos. Amo pensar que o inferno astral acabou. Amo ganhar abraços,
Não sou mãe de comercial de margarina. Tenho dias de bruxa com as meninas, especialmente quando bagunçam as gavetas do guarda-roupas. Perco a paciência fácil e isso fica nítido em alguns gritos que eu distribuo pela casa. Fico uma fera quando não comem tudo, colocam o pé na parede, brigam entre sim. Coloco de castigo. E esse desabafo, na minha opinião, é o que eu chamo de maternidade real. É
Como todas as mães minimamente informadas acompanho com tristeza as notícias sobre os suicídios de adolescentes. Procuro pistas do que fazer com minhas filhas na ilusão de exista um manual a ser seguido para que essa tragédia nunca aconteça na minha casa. Tento entender o que ninguém consegue: o que estava faltando para essas pessoas tão novas optarem por um ponto final. Suicídios Durante as minhas pesquisas sobre o tema
Não se falou em outra coisa nos últimos dias. Em todas as conversas onde havia no mínimo duas mães o papo era sempre o parto real. Como assim a princesa teve filho de manhã e saiu do hospital a tarde? Pior: como assim saiu de salto alto, arrumada e maquiada? Como assim ela estava tão plena, linda e descansada na porta do hospital? As defensoras do parto normal se sentiram
Mãe não é tudo igual. Não mesmo. E eu só descobri isso morando nos EUA há três anos. Sim, em qualquer lugar do mundo mãe tem amor que não cabe no peito. Tem vínculo especial com filho. Mas mãe brasileira é diferente. É especial. Mãe brasileira x outras mães Mãe brasileira não faz festinha de aniversário, faz evento – descobri morando aqui que nós somos as mais doidas (e mãos
Sou imperfeita. Isso mesmo que você acabou de ler. Sou cheia de defeitos. Faço milhares de coisas erradas. E, desde que decidi assumir isso pra mim – e pras minhas filhas – sou mais feliz! Imperfeita e feliz! Eu bem que queria ser essas mães de comercial de tv. Sempre arrumadas, com as unhas e a escova sempre bem feitas. Mas, na maioria dos dias, o esmalte acaba descascando e