Hoje uma amiga completa 40 anos. Nos encontramos semana passada e ela estava chocada. “Como o tempo voou!” disse ela. Segundo essa minha amiga, um dia ela tinha 18 anos. Piscou. Fez 40. “Você também sente isso?”, perguntou ela. “Sinto”, respondi, às vésperas dos 42 anos. E fui pra casa pensando. Sinto isso sim. Mas acho que sinto muito mais. 40 anos tudo muda Sinto que ao fazer 40 anos
Falei outro dia aqui sobre a geração que optou por uma vida simples e boa. Que trocou o sonho de ter uma casa na praia por ser dona dos próprios horários. Que não abre mão de um churrasco com cerveja na piscina com os amigos mas nem liga pra marca do carro que tem. Pois acabo de perceber que essa geração tem outra característica: a vontade de recomeçar. Sem medo. Sem
Velha é sua avó. É isso que dá vontade de responder pra quem se atreve a dizer que não somos mais jovens. Na verdade a vontade que dá é de dizer algo bem menos politicamente correto, mas deixa pra lá. Foquemos no que importa: ser velha é o que, afinal de contas? Ser velha é…??? É passar dos 40? É ter rugas? Cabelo branco? É não ter vontade de sair
Envelhecer não é mole! Um dia você percebe que envelhecer é chato. Você acorda e tem 40 anos. Olha no espelho e vê marcas que não estavam ali até semana passada. Um dia, do nada, você precisa de óculos. Precisa também de vitaminas para aguentar o tranco do dia. Precisa descansar mais. Um dia você percebe que precisa diminuir a quantidade de vinho se tiver coisa importante pra fazer no
Li alguns textos esses dias sobre a “crise dos 30 anos” (se eu passei por isso não me lembro, juro!). As pessoas falavam sobre como é difícil chegar nessa idade sem ter encontrado o grande amor da vida, sem ter formado uma família, sem ter comprado a casa própria ou juntado o primeiro milhão, sem ter plantado uma árvore e nem, ao menos, escrito um livro. Pois bem, confesso. Não