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Primeira reunião com a professora!

Reunião com

Nina na porta da classe onde foi a primeira reunião com a professora!!!

Semana passada encontrei o seguinte bilhete na agenda da Nina: reunião com a professora terça, 16h. Perguntei pra minha filha se tinha acontecido alguma coisa na classe, algum problema com coleguinha e ela não soube responder. O bilhete não dava mais detalhes. Enfim, tive que esperar até ontem pra saber do que se tratava. E isso pra uma mãe ansiosa é um drama!

Vale registrar que aqui é diferente do Brasil (pelo menos diferente da escola em que minhas filhas estudavam). Não encontramos com a professora nem antes e nem depois das aulas. Portanto, receber um bilhete desses, faz qualquer um ficar com a pulga atrás da orelha. É como se acendesse uma luz amarela, sabe?

Fui pro encontro preocupada. Na verdade desde que nos mudamos estou assim. Apesar da Nina ser uma menina doce e de fácil convivência, anda mais tímida do que o normal desde que chegamos em Orlando. Voltou a comer unha, chora de saudade dos amigos do Brasil e da antiga professora. Já não reclama na hora de entrar na escola americana, se acostumou. Aos poucos está aprendendo o inglês, mas isso não quer dizer que goste da nova rotina. Apenas aceitou. Não briga mais contra algo que não vai se resolver.

Chegando na escola Miss Conklin (a professora dela que mora há 14 anos nos Estados Unidos, mas é brasileira e fala tudo meio misturado) me esperava com um sorriso. “Calma que eu só te chamei para falar do desenvolvimento da Nina !”. Ufa. Respirei aliviada.

A partir daí conversamos sobre a adaptação da minha filha (que está sendo melhor do que que eu pensava), sobre as amizades que ela fez (e foram muitas, segundo a professora), sobre o aprendizado em si. Miss Conklin me explicou o que é esperado da minha filha até o final do ano. Mas, o mais importante: pediu nossa ajuda no processo de alfabetização que já foi iniciado.

A professora me indicou apps que fazem a criança ouvir sons importantes, que permitem que ela escreva palavrinhas, que servem para ajudar a reconhecer figuras, letras, números. Além disso, a professora me pediu que estude com minha filha. Que leia ainda mais para ela. Que participe de maneira mais intensa  do processo todo e continue em casa o trabalho que está sendo feito na escola.

Saí de lá contente. Nina está dentro da média dos outros alunos bilingues, é uma boa menina e o que tenho que fazer para que se saia melhor ainda nessa adaptação é apenas dar apoio. Se depender de mim a próxima conversa vai ser ainda melhor!!

 

 

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