O orgulho de mãe é difícil explicar pra quem não é mãe.  É um sentimento que só a gente tem quando vê o nosso filho escovar os dentes sozinho. Tirar a rodinha da bicicleta. Pular na piscina sem bóia. Aprender a esquiar. Pros outros pode ser uma conquista simples, mas só nós, mães, sabemos o quanto aquela simples atitude merece aplausos!

Acho que é isso. Não precisamos de grandes feitos para sentir orgulho dos nossos pequenos. A gente sente orgulho de ver o filho dizer por favor. Obrigada. De perceber que ele levantou para um idoso sentar. De assistir aquela apresentação simples da escola, mas que só nós sabemos o quanto foi difícil pra eles o fato de subir no palco.

Dia desses Maitê trouxe a foto da formatura do pré pra casa, já que em agosto ela vai para o Kindergarten, numa escola de verdade e não num day care, como foi até hoje. Quem olha essa foto pode pensar: formatura com 5 anos? Que besteira! Mas eu pensei: minha filha cresceu, amadureceu, aprendeu um monte de coisas, fez amigos, dominou o inglês…e pensar que “ainda ontem” ela estava na minha barriga!!

Que orgulho!!

Nossa, me deu um orgulho doido de pensar em tudo que ela passou, pequenininha, até chegar esse dia. Lembrei da adaptação nos EUA, das primeiras palavrinhas em inglês, de ouvir a primeira conversa com um americano. Quase dois anos depois vê-la seguir seu caminho mais forte, mais preparada e sempre sorridente me deixa emocionada. Confesso, vai…chorei muito ao colocar a foto no porta-retratos!

Não sei como vai ser daqui pra frente, não sei se ainda vou ter lágrimas suficientes, já que choro a cada pequena coisa! E quando forem as maiores então, como vai ser? Vejo minhas amigas que tem filhos grandes e penso: “será que meu coração vai aguentar?”

Como vai ser quando elas forem viajar para outro país sem mim (minha amiga Bruna está passando por isso nesse exato momento e eu acho lindo o jeito com que ela lida com a situação, tomara que eu consiga aprender com ela)? Como vai ser quando arrumarem o primeiro emprego? Como vai ser quando passarem num processo seletivo onde 28 mil pessoas se inscrevem para disputar 400 vagas? Minha comadre Cláudia (madrinha da Maitê) acaba de sentir essa emoção. O filho Arthur passou no vestibular mais concorrido do Brasil e vai ser militar, como sempre sonhou! Tem coisa mais emocionante que isso? Tem como segurar o choro numa hora dessas?

Nem o Arthur segurou a emoção!!

Olha, se tem como não chorar, sinceramente, eu não sei. O que eu sei é que ser mãe é bom demais! E que chorar por causa de coisa boa, por sentir orgulho do filho, faz um bem danado! Parabéns, Bruna, Cláudia e todas as mães que deixam a emoção fluir!