Já pensou em trocar de salão de beleza depois de anos indo no mesmo, depois da profissional que te atende ter se tornado sua amiga a ponto de saber o que você quer antes mesmo de você falar (Rosângela, que saudade de você!!!)? Pois é, mudar de cabeleireiro é um dilema, né?! Mas quando você muda de país não tem o que fazer! Pois eu vivi esse dilema essa semana!
Pra começo de conversa, decidi trazer na mala o tonalizante que usava no Brasil (pra cobrir alguns branquinhas – sim, eles chegaram faz tempo), com medo de não achar, de cara, nenhuma cor parecida por aqui (meu cabelo fica avermelhado, dependendo do que for usado e eu não curto) depois, com o tempo, eu pensaria nas luzes e nos tratamentos. O problema é que, entre milhões de caixas de mudança, eu perdi os produtos que tinha comprado no Brasil!!! Que ódio! Depois de um “mini ataque-cardíaco” decidi arriscar e passar a mesma cor, só que de outra marca, com a ajuda de uma amiga e…preciso dizer? Deu errado, claro! Que beleza…o que fazer então? Voar pra um salão americano e rezar pra dar tudo certo dessa vez!
Depois de uma pequena pesquisa com amigos acabei num salão pequeno e fofo perto de casa. Uma conversa meio maluca com a profissional (já que não gosto de luzes muito prateadas, nem muito douradas, nem fundo muito escuro, nem muito claro – tá fácil, né?), deixei enfim ela trabalhar já que me contou que, aqui nos EUA, pra ter licença para pintar cabelos, precisa ter 12 anos de estudo e experiência. “Seja o que Deus quiser”, pensei!
Algumas horas depois e estava pronta! E não é que tinha ficado bom? Bastava secar e eu ía ver direitinho! O problema é que eu só tinha marcado para pintar o cabelo e nada mais (não é como no Brasil que secar faz parte ou que eles te encaixam pra fazer escova mesmo que você não tiver marcado!). Ou seja, a cabeleireira me levou ao caixa e se despediu! Foram 100 dólares e um aprendizado: da próxima vez, tenho que marcar uma escova também pra não sair com o cabelo pingando! Mas que foi engraçado foi!