Sábado foi o dia do casamento dos meus queridos Vivi e André Vasco, no Brasil. Muitos dos meus amigos foram, postaram fotos (e me marcaram nelas), fizeram vídeos enquanto curtiam a festa (e me mandaram). Eu, embora tivesse sido convidada, não pude ir, mas acompanhei tudo quase em tempo real! Rs! Mesmo assim, confesso, fiquei triste…Porque morar fora também é perder muita coisa!
Se eu estivesse em São Paulo seria a primeira a chegar para acompanhar a celebração do amor dos dois. Seria a mais animada da festa. Pularia pra pegar o buquê mesmo sendo casada, só pra fazer bagunça no meio das solteiras. Dançaria até de manhã e só sairia quando as luzes fossem apagadas.
Mas o fato é que moro a 9 mil quilômetros de distância. Aqui nos Estados Unidos eu e meu marido temos compromissos profissionais, minhas filhas vão à escola, temos uma rotina difícil de quebrar. Além disso, com o dólar a quatro reais, não dá pra pegar o avião a cada evento no Brasil. Eu sabia disso tudo antes de vir. Só não sabia que seria tão difícil ficar aqui querendo estar lá.
Desde que nos mudamos perdemos muitos eventos. Desde festinhas pequenas até grandes celebrações, como é o caso agora. Em todas elas faço questão de “participar”: mando whatsapp, comento as fotos, faço FaceTime. Mas não é a mesma coisa, claro. Mas é a minha maneira de me manter perto dos amigos. Sei que cada um deles entende meu momento e sabe que o sentimento não muda, apesar da distância.
No caso do casal querido de sábado, além de acompanhar tudo eu mandei vibrações positivas, energia boa e uma mensagem pra que eles vissem depois. No meio da madrugada fui surpreendida pela resposta. Nela eles diziam que tínhamos feito falta. Fiquei emocionada e feliz por, de alguma maneira, participar de uma noite tão especial!