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Julgue menos, apóie mais

Assim como todas as mães do mundo eu também fui e sou julgada, como conto sempre aqui. Primeiro porque demorei pra engravidar da Nina, depois porque engravidei rápido demais da Maitê. Em seguida me julgaram porque voltei a trabalhar rápido demais e porque tinha uma rotina estressante. Quando decidi reduzir a velocidade e dar um “cavalo de pau” na minha vida, voltei pro banco dos réus. Sim, agora o julgamento é porque decidi trabalhar menos e ficar mais com as minhas pequenas. Por tudo isso decidi participar da campanha julgue menos, apóie mais da Revista Crescer!

Que sociedade é essa que coloca a gente como ré por decisões meramente pessoais? Que mães são essas que nos apontam o dedo em vez de nos oferecer colo? Ser mãe é mais difícil do que parece e, por isso mesmo, outras mães poderiam ser mais complacentes com a gente. Elas também sabem as dores e as delícias de colocar uma criança no mundo, afinal!!!

Escolhas na família

Mais do que isso, assim como eu e você outras mães sabem que criar uma criança significa fazer escolhas diariamente. Seja da religião que vai seguir, o tipo de alimentação que vai oferecer, a escola onde a criança vai estudar. Não existe certo e errado nesse caso. São escolhas e não fórmulas prontas, receitas de bolo. As vezes a gente acerta. Outras vezes não. E ter um corpo de jurados apontando nossos erros e torcendo para a nossa queda só torna tudo mais difícil.

Que bom seria se cada uma aceitasse a maneira como a outra decidiu encarar a gravidez, o parto, a amamentação, a criação. Que bom seria se a gente se abraçasse, se unisse. Se uma ajudasse mais a outra, aceitasse mais, julgasse menos.

 

1 Discussion on “Julgue menos, apóie mais”
  • É isso aí! Sempre digo isso: as pessoas vão falar de qualquer jeito: se casou cedo, se demorou para casar ou se optou por não casar; se não teve filho, se casou grávida, se só teve um filho, se tem mais de dois, e por aí vai…. Infelizmente julgam sempre!
    Sou super a favor dessas campanhas, pra ver se dá uma sacudida e com isso as pessoas passem a refletir e a enxergar que o que é bom para um, pode não ser para o outro, que não há receita de bolo, que ninguém tem nada a ver com as escolhas do outro! E, como diz a música: cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é!
    Bjs e parabéns por participar da campanha!

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