O estado da Flórida confirmou semana passada mais uma transmissão local de zika no condado de Pincelas (que fica cerca de 425 quilômetros de Miami). O caso envolve uma mulher sem histórico de viagens, o que indica que o vírus foi contraído na região. Desde então o que a gente percebe é que há uma enorme preocupação no ar por aqui. Não é exagero dizer que a Flórida declarou guerra contra o zica!
Neste fim de semana, como forma de evitar a queda de turistas nos parques temáticos de Orlando, a Disney World, Universal Orlando e SeaWorld Parks & Entertainment passaram a distribuir repelentes de graça. Nos quartos dos hotéis das grandes redes o produto também passou a ser oferecido, assim como entre os turistas que visitaram Disney Springs e o complexo ESPN Wide World of Sports.
Nas escolas as professoras também orientam os pais a passarem repelente nas crianças antes de sair de casa e eu, além de fazer isso, já tratei de providenciar para as minhas filhas a pulseira repelente da qual já falei aqui http://familiamudatudo.com.br/repelente-na-pulseira/ . Todo cuidado é pouco diante de um problema tão sério, né?
Falando em cuidados, desde o início do janeiro autoridades sanitárias dos Estados Unidos recomendam que as grávidas evitem viajar para uma pequena zona de Miami, onde foram registrados 14 casos de infecção pelo vírus zica.
Vale lembrar que não existe vacina, tratamento nem exames de diagnóstico rápido para este vírus, descoberto em 1947 em Uganda. O vírus da zika é transmitido na maioria das vezes pela picada do mosquito Aedes aegypti, e em alguns casos por contato sexual. Em geral, a doença provoca sintomas brandos e muitas vezes passa despercebida. Mas o vírus pode provocar transtornos neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré, ou má-formações congênitas graves e irreversíveis, como a microcefalia, que se caracteriza por um desenvolvimento insuficiente do cérebro, em fetos de mulheres que foram infectadas pelo vírus durante a gravidez.