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Empatia: sentimento raro!

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Desde que o mundo é mundo a maioria das pessoas não sabe o que é empatia. São tipos que adoram opinar sobre a vida alheia. Gostam de falar a respeito de como os outros se vestem. Sobre a maneira como cuidam dos filhos, do casamento, do trabalho. Amam julgar, condenar, colocar na cadeira elétrica se for possível.

De uns tempos pra cá, no entanto, o que era ruim ficou ainda pior. Elas continuam fazendo a mesma coisa, é verdade. Mas agora ganharam um palco. Um palanque chamado: rede social. Através de perfis muitas vezes fakes, extrapolam o direito de comentar o que pensam sobre a vítima. Mesmo que nunca tenham visto o outro cara a cara na vida. Não tenham nenhum contato. Elas simplesmente entram nas redes sociais e pronto. Despejam seu ódio.

Empatia: sentimento raro!

Funciona mais ou menos assim: as pessoas que não sabem o significado de empatia acordam de manhã. Abrem o instagram. Lá uma famosa que já passou dos 50 acaba de postar uma foto em que se achou bonita. Pronto. Deu munição. O tipo de pessoa em questão escreve: envelheceu, hein? Tá feia. Gorda. Medonha. E por aí vai…

Sem pensar que a outra pessoa também tem sentimentos. Que pode estar passando por uma depressão. Que pode ter pensado em se matar e que esse tipo de comentário pode alimentar ainda mais esse desejo.  Sei que parece, mas não estou exagerando.

Prova disso é o caso de Alinne Araújo, influencer. 24 horas antes do casamento ela foi deixada pelo noivo. Em seguida resolveu seguir com a festa e decidiu se casar com ela mesma. Só que após o ocorrido, muitas pessoas saíram detonando o perfil da moça. Escreveram barbaridades. Julgaram e condenaram a menina. Resultado: ela não aguentou o tranco. Se matou. Aos 24 anos.

Claro que o conjunto de coisas a levou a fazer isso. Mas, com certeza, os ataques virtuais que sofreu contribuíram bastante. Temos que parar com essa onda de ódio. De maldade. Redes sociais não foram feitas pra isso. E, a propósito: empatia é se colocar no lugar do outro. Deu pra entender?

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