O governador do estado da Flórida confirmou ontem: há duas pessoas com coronavírus no Estado. Uma mulher de 20 anos – que acaba de voltar da Itália- e um senhor de 60, que as autoridades ainda não sabem como contraiu o vírus. Os casos foram registrados em Manatee and Hillsborough. No domingo outra confirmação preocupante: já são seis os mortos por causa da doença no país.
Todas as mortes ocorreram na área de Seattle, no estado de Washington. Pelo menos quatro das seis pessoas eram idosas ou tinham outros problemas de saúde. Mas, mesmo assim, é inegável que o problema está cada vez mais perto. E que é sério.
Coronavírus chega a Flórida
Muitas notícias falsas se espalharam esses dias. Chegou-se a falar, por exemplo, sobre a escassez de kits para fazer os testes na Flórida. Na mesma hora o secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA garantiu em entrevista coletiva que há 75.000 kits disponíveis e que outros estão sendo produzidos nas próximas semanas.
O vice-presidente Mike Pence, por sua vez, disse que não há risco de faltar máscaras, como também se cogitou. Mas pediu que os americanos que não comprem o produto, que, segundo ele, é necessário apenas para profissionais de saúde.
O presidente Donald Trump fez questão de se pronunciar e disse que o país está preparado para qualquer circunstância. Trump terminou o discurso pedindo que “mídia, políticos e todos os envolvidos não façam nada que incite o pânico.”
Pânico não, preocupação sim
De minha parte não estou em pânico, mas apreensiva. Ontem, como todo mundo que tem filho em idade escolar, recebi uma ligação da diretora da escola das minhas filhas dizendo que, por enquanto, não há orientação para fechamento das escolas. Que os profissionais da educação estão monitorando tudo que está acontecendo com relação a doença. E que estão reforçando com as crianças a necessidade de lavar as mãos por, pelo menos, 20 segundos.
O fato é que, por enquanto, está tudo sob controle por aqui. Mas até quando não se sabe. No próximo dia 13 de março começa o Spring Break. São 10 dias em que as escolas suspendem as aulas e os americanos costumam viajar bastante dentro do país. Resta saber se os casos confirmados da doença até agora vão aumentar e se isso vai afetar de alguma maneira o movimento nos parques temáticos da cidade. Como aconteceu na China. Se Deus quiser não chegaremos a esse ponto.