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Celular: o mal da nossa geração

celular

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Não sou viciada, como muita gente. Mas estou longe de ser desapegada – como outras tantas pessoas. O celular faz parte da minha vida e do meu trabalho sim. Ponto final. Também gosto de ver meus amigos nas redes sociais. Amo mandar fotos das minhas pequenas para a família. A questão é: quando exageramos na dose no uso do aparelho a ponto dele atrapalhar e não mais ajudar? Quais os sinais de que passamos dos limites? Quando devemos assumir que perdemos o controle?

Se você acha que vai encontrar essas respostas aqui, sinto muito. Também não sei nenhuma delas. Mas sei que, no meu caso, é hora de pensar o uso do aparelhinho mágico. Na verdade é hora de criar algumas regras. Como eu percebi? Bastou ouvir a reclamação das minhas filhas. Bastou ver que trabalho 24 horas por dia, sete dias por semana. Bastou perceber que estou sempre a disposição sempre e que nada que chega pra mim fica sem resposta. Nenhum email, cotação de orçamento, solicitação de trabalho. Tudo é respondido no ato. Esteja eu na cama, na mesa, saindo do banho. Que urgência é essa? Sei lá. Parece que tudo é pra ontem e ninguém pode esperar nada! Pois pode sim!!!!

Celular tem que ajudar e não atrapalhar

A partir de hoje decidi que o horário de pegar as crianças na escola, por exemplo, é sagrado. A não ser que esteja pegando fogo em algum lugar. Nossos jantares, sessões de filmes deitadas na cama ou qualquer outra coisa divertida também não serão mais interrompidos por barulhinho nenhum.

Ligações de trabalho? Só no horário comercial. As que chegarem depois das 18h serão respondidas no dia seguinte, a não ser que sejam caso de vida ou morte. Solicitações de orçamentos, cotações para eventos? Seguem a mesma regra, assim como tudo que diz respeito a minha vida profissional.

Vou continuar usando meu celular sim, não se preocupem. Vou continuar postando fotos da nossa família, batendo papo com meus amigos, mandando imagens das pequenas pros meus pais. Vou continuar contando com ele pra me ajudar no trabalho também. Mas, a partir de agora, vou me policiar. E tomar mais cuidado com a minha vida real.

 

 

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