Angelina Jolie e Brad Pitt anunciaram a separação. Fátima Bernardes e Willian Bonner também. Um casal de amigos seus – que parecia tão apaixonado – decidiu dar um tempo. Os pais da melhor amiga da sua filha estão brigando na justiça. O professor da academia e a recepcionista que não completaram nem um ano juntos já não podem se encontrar. Eu sei, tem horas que é difícil…mas eu ainda acredito no casamento…e no amor!
Ainda acredito no casamento…e no amor!
Provas para a minha crença na instituição e no sentimento, principalmente, tenho aos montes. Meus pais estão casados há mais de 40 anos. Meus avós ficaram juntos mais de 60. Claro que nesse tempo brigaram, tiveram problemas. Engoliram muito sapo. Tiveram que ter muita tolerância um com o outro. Mas o que importa é que o que sentiam um pelo outro os impediu de jogar tudo pro alto.
Não estou falando que os casais que citei no início do texto não tentaram, não se esforçaram para que o sim fosse “até que a morte os separe”. Nem que tenham se desrespeitado. Nada disso! Aliás, não sei o motivo das separações que citei e nem quero saber. O que estou falando é que, ao contrário do que muita gente anda dizendo na internet hoje, graças a esses divórcios famosos, eu ainda acho uma boa juntar as escovas de dente e dividir a cama e os problemas com alguém que te faz bem. Ainda acho legal fazer planos de ficar velhinho um fazendo companhia pro outro, reclamando da toalha molhada em cima da cama ou da marca do copo na mesa.
Apaixonados
Ainda indico para os apaixonados que mergulhem sim de cabeça nesse mar de possibilidades, nesse universo de chances incríveis. Ainda acho que nada é mais gostoso que um vinho com quem a gente gosta depois de um dia puxado no trabalho. Ou um papo a meia luz antes de dormir naquela cama que vocês compraram juntos anos atrás, numa lojinha de rua, lembra desse dia?
Pra mim o fato desses e outros casamentos não terem dado certo pra sempre, que é o que a gente quer quando casa, não significa que a fórmula esteja errada ou que o amor seja uma ilusão. Ano que vem Guilherme e eu completamos 9 anos juntos. Nesse período brigamos, discutimos, temos opiniões opostas muitas vezes. Mas o amor continua lá e, por isso, se hoje fosse 30 de janeiro de 2008 e ele me pedisse um beijo, eu daria de novo.