Copiei parte do título desse post do título do texto do Gregório Duvivier (de quem sou fã) para a Clarice Falcão (de quem sou ainda mais fã) propositalmente. Na verdade troquei a Clarice pelo Gui porque, quando li o texto que ele escreveu na Folha ontem pra ela (http://m.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2016/09/1812342-desculpe-o-transtorno-preciso-falar-da-clarice.shtml?mobile) me derreti e pensei na hora no meu marido. Nem pensei se foi jogada de marketing dele pra divulgar o filme, como muita gente está dizendo hoje. Pensei no Gui mesmo. E só nele. E por isso, peço licença e desculpe o transtorno, preciso falar do Gui.

Hoje, ao contrário do que sempre faço aqui, não vou falar do pai maravilhoso e amoroso que ele é. Do pai dedicado, do cara que dá a vida pelas meninas. Vou falar do homem, do marido, do companheiro. Do cara que já está quase dormindo e levanta da cama pra ver se eu desliguei o forno quando eu digo que estou encanada (eu sempre fico!!!). Do cara que compra meu vinho preferido e camarão em plena segunda-feira. Do cara que me acha mais bonita natural do que quando estou produzida.

Quero falar do cara que ama ir comigo pra praia e que pega no meu pé por causa do protetor o dia inteiro. Do cara que me incentiva a relaxar e a sair com as minhas amigas, do cara que me ensinou a fazer café (sim, aprendi essa semana). Quero falar do cara que é desengonçado pra dançar (ele vai me matar!!) e que mesmo assim me conquistou em pleno carnaval de Salvador. Do cara que troca tudo por um jantar em família, do cara que assiste comédia romântica pra me ver feliz.

Quero falar do cara que não lembra de datas e nem compra presente, mas trata quem eu gosto com carinho. Do cara que não queria namorar, mas que em seis meses estava me pedindo em casamento e se mudando pra minha casa. Do cara que quase desmaiou quando eu contei que estava grávida (duas vezes!!). Quero falar do cara que aguenta minhas crises de TPM e minha ansiedade, que me elogia quando estou de pijama no sofá e que me cobre a noite.

Quero falar do cara que ri das minhas loucuras e que tem sempre um sorriso no rosto. Que me ajuda a ser mais leve e mais otimista, que me ajuda a não pirar. Do cara que ouve minhas histórias e embarca nas minhas viagens. Do cara que encara minhas aventuras e me leva junto nas dele. Do cara que me fez saltar de paraquedas pela primeira vez e que esteve junto nos outros 50 saltos que fiz depois de formada. Do cara  que me acorda sempre com bom humor.

Se o texto do Gregório pra Clarice foi marketing ou não eu não sei e nem me interessa. O que eu sei é que foi lindo e que o texto da Patrícia pro Guilherme é verdadeiro.