A comida estava longe de ser deliciosa, o ambiente não era o mais silencioso (é bem aquilo que vemos nos filmes, aliás), mas a companhia era a melhor do mundo, e é isso que importa. Ontem meu almoço foi na escola americana, com a Nina. E foi uma delícia!!

Almoço na escola americana

Há tempos ela vem me pedindo para fazer isso mas, até então, eu não tinha conseguido me organizar. Hoje acordei mais cedo, fui na academia mais cedo, respondi emails mais cedo. Adiei reuniões, encontros e conversas. Adiei a compra do supermercado, deixei outras preocupações de lado, me arrumei bem bonita (pra ela) e fui!!!

Chegando lá dei meus documentos e pedi que a funcionária da escola, que ligou pra professora da Nina pra avisar que eu estava lá, não falasse nada pra minha filha, era uma surpresa. As onze horas (cedo, né?) me levaram para a entrada do refeitório de onde Nina, com a bandeja do almoço nas mãos, saiu. Ela ficou tão feliz, mas tão feliz de me ver que quase deixou cair tudo!!!

Delícia de almoço!

Sentamos numa mesa separada dos demais alunos (aliás, recebi a orientação de tirar foto apenas dela, sem aparecer nenhuma outra criança). Como era cedo demais decidi não almoçar ainda, mas havia essa possibilidade (por 3 dólares). Aliás, sorte que eu não estava com fome porque o cardápio incluía corn dog (salsicha empanada numa massa meio doce, feita de milho, muito comum por aqui), uma espécie de nuggets feito de batata (também frito), leite com morango (tipo “Quick”) e maçã cortadinha (como as que tem no Mc Donalds). Claro que não acho nada disso legal e por isso mesmo capricho nas outras refeições das meninas em casa, como já contei aqui. Mas não tem o que fazer…como minha filha não quer levar almoço ela acaba comendo o que tem no bandejão…

De qualquer maneira esse post não é pra falar mal do almoço, e sim pra dizer como é legal essa oportunidade que as escolas daqui dão para os pais ficarem mais com os filhos e para que exista um elo entre a família e a escola.

Nem pensei em nada disso antes de ir mas, chegando lá, percebi que seria um momento especial. Mais do que isso, seria um momento único pra mim e pra Nina, já que sempre estamos com a Maitê e com meu marido. Durante 30 minutos éramos só eu e ela. Ninguém mais.

Ela se sentiu importante, quis me mostrar tudo, contar mil histórias. E eu me senti ainda mais especial por ser recebida com tanta alegria, com tanto entusiasmo. Com certeza depois de hoje outros almoços como esse virão. O próximo vai ser na escola da Maitê! Depois eu conto como foi!